sábado, 28 de abril de 2012

É Proibido?


"Estou amando loucamente a namoradinha de um amigo meu, sei que estou errado, mas nem sei como isso aconteceu..."



Já diziam os versos de Roberto Carlos nos anos 60. Isso sempre ocorreu, pois faz parte das emoções orgânico-funcionais humanas. Substâncias químicas provocando comportamentos, que por sua vez acionam em alguns casos verdadeiras ressacas emocionais nos envolvidos.
 Temas de música, temas de poemas e de novelas, por que na verdade são temas da vida real, casos levados para os consultórios, carregados de culpa e tentativas de justificativas frustradas. Mas o fato é que para amar é preciso ter coragem, agora coragem de amar o que lhe parece proibido complica, mas não é impossível.
Se falássemos só sobre a química, a explicação seria mais racional e menos desrespeitosa, o que diminuiria a culpa. Mas tem também, o lado competitivo, a luta de poder, a posse em si.
É muito comum um terapeuta ser procurado quando se perde segundo o paciente “o amor de sua vida para um amigo traíra”. Às vezes se ouve frases do tipo: “Eu me conformaria se ele (o ex-parceiro) tivesse morrido, mas aceitar que ele fique com meu melhor amigo(a) nunca!”. Estas frases são ressignificadas pelo terapeuta como uma idealização: O luto existente deve ser pela morte do romance. Mas o que muitas vezes acontece, mesmo que inconscientemente, é uma inveja destrutiva. A pessoa prefere destruir o ‘objeto’ a tê-lo que perder para o outro, principalmente se esse se dizia amigo.  

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